No final das contas, ovos fazem bem ou mal?

Anteriormente a recomendação era ingestão de 2 a 4 ovos por semana, e diabéticos tipo 2 e indivíduos com doença arterial coronariana mais restrito ainda, porém, novas diretrizes americanas recomendam otimizar os tipos de gorduras consumidas em vez de reduzir ou eliminar da dieta.
Metanálises recentes não encontraram evidencias para tal restrição, mostrando que consumo diário não altera os níveis de colesterol e pode melhorar resposta metabólica após refeição
A maioria dos alimentos ricos em colesterol, são ricos em ácidos graxos saturados e, portanto, podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, com exceção do OVO e camarão. Ovos são ricos em vitaminas, minerais e proteínas de alto valor biológico e baixa em ácido graxo saturado (1,56g/ovo)
As claras são alimento básico para Bodybuilders, e junto com esta tradição vem a pratica de jogar a gema fora para evitar excesso calórico além de estar associado a era colesterol-fóbica de 1980 a 1990
Baseado em estudos recentes, esta pratica deve ser desencorajada, visto que o consumo dele inteiro, mostra melhor resposta na estimulação de síntese proteica que apenas claras
Fazendo uma pesquisa irá encontrar algumas que associam o consumo do ovo com maior risco de doenças cardiovasculares, porém não podemos ser simplistas e vagos ao analisar apenas esta informação, devemos observar em qual contexto ela se insere, os pacientes fumam? Bebem? Tem sono adequado? Fazem atividade física? Estão com composição corporal adequada?
Extensas pesquisas ainda não conseguiram comprovar que colesterol elevado pode desenvolver doença cardiovascular. Um estudo em ratos descobriu que a clara do ovo pode ter uma ação em reduzir o colesterol no intestino

PRECISAMOS EXAMINAR OS ALIMENTOS COMO UM TODO PARA ENTENDERMOS SUA IMPLICAÇÃO NA SAÚDE, E NÃO APENAS ISSO, TAMBÉM O ESTILO DE VIDA DO INDIVÍDUO

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