SOP – Síndrome do Ovário Policístico
Uma uma desordem metabólica causada por alterações hormonais, sendo bem comum, atingindo cerca de 6 a 10% das mulheres em idade fértil, onde os principais efeitos no organismo são:
-Ciclos menstruais irregulares
– Infertilidade
– Hirsutismo (excesso de pelos),
– Acne e excesso de oleosidade,
– Alopecia (queda de cabelo)
– Acantose nigricans (manchas escuras em áreas de dobras),
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, podemos conseguir reverter p quadro de infertilidade e das alterações metabólicas causadas por alterações hormonais
Exames como Ultrassonografia e Resistencia a insulina são os principais exames para detectar a SOP, porem existem outros que também podem ser indicadores (FSH, LH,17OHP, T3, T4, TSH, Prolactina, Testosterona, SGBG, SDHEA, Androstenediona e Cortisol, histórico familiar. O laudo somente poderá ser dado por um médico sendo necessário pelo menos 3 exames indicando alterações relevantes – hiperandrogenismo, alterações ciclos menstruais e ovários policísticos.
50 a 70% das mulheres com SOP são acometidas por resistência insulínica (secreção e exacerbada de insulina, tornando as células resistentes a sua ação, aumentando a glicose sanguínea, favorecendo ocorrência de diabetes tipo II), sendo um agravante do quadro de hiperandrogenismo (excesso de hormônios androgênicos)
A redução do percentual de gordura, melhora o quadro de resistência à insulina, reduzindo níveis de hormônios androgênicos, ajustando perfil lipídico podendo ainda reduzir os cistos ovarianos, melhorando a capacidade do sistema reprodutor, facilitando o retorno da ovulação.
Como estratégia devemos mudar hábitos de vida, iniciando um programa alimentar específico, com carboidratos integrais, ricos em fibras e reduzido consumo de gorduras saturadas aliado a um programa de treinamento físico, reduzindo o percentual de gordura (caso necessário), melhorando assim a sensibilidade à insulina
Dicas Nutricionais são:
– Evitar alimentos industrializados
– Reduzir alimentos ricos em gordura saturada
– Consumir boas fontes de gordura como azeite, oleaginosa castanhas e amêndoas;
– Evitar carboidratos refinados, dando preferência aos integrais, ricos em fibras evitando picos insulínicos
– Consumir laticínios com moderação
Em casos de difícil controle, a intervenção medicamentosa prescrita por médico, torna-se necessária.